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Arte Descolonial

Quais as perspectivas para a construção de uma Arte Descolonial? Este ano a Exposição Fórum organizada pelo Museu de Arte Sobrado Dr. José Lourenço convida artistas, pesquisadores e demais membros cooperadores dos mundos da arte a criar/pensar a respeito desta nomeação: Arte Descolonial? Para além de um período histórico, inscrito na cronologia linear da História da Arte, entendemos que Arte Descolonial é uma prática, um ato político, uma perspectiva expandida para o artista do tempo presente, onde a memória

é instrumento de luta e resistência, portanto, de praticar permanentemente a descolonização do pensamento. Criar a partir de uma prática descolonial do pensamento será problematizar a herança colonial? Será partir de uma compreensão que considera diversos centros de consciência e questiona uma perspectiva atropo/eurocêntrica? Nós pretendemos reunir nesta edição de 2017 da Exposição Fórum trabalhos acadêmicos, experiências de professores de artes, criação artística, entre outras ações e produções acadêmicas que possam contribuir com a noção de Arte Descolonial. Em que momentos do século XX podemos imaginar que tais elaborações apareceram em diferentes momentos e contextos nos mundos das artes? Podemos imaginar para o século XXI? E em que medida a partir de referências da Museologias Social, Crítica e Subalterna podemos pensar em uma escrita da História da Arte Descolonial em diálogo nos museus? Como os mundos das artes e do patrimônio cultural dialogam entre zonas de contato construindo protagonismos descoloniais? Nas curadorias e suas metodologias como podemos imaginar que a dimensão participativa elabora práticas subalternas de construção das narrativas sobre as artes? Nas escolas, quais temas? quais artistas? Como as práticas de criação possibilitam a construção dos sujeitos atuantes no mundo contemporâneo? É preciso ou necessário pensar na nomeação Arte Descolonial? Manifestar a Arte Descolonial para quê e para quem? Existe uma Arte Descolonial? Arte Descolonial, quem pratica? Onde encontramos? Como experimentamos? São muitas as perguntas, são muitas as possibilidades de conversa, nós queremos dialogar, pensar e criar juntos.

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